quinta-feira, 18 de junho de 2009

PÓS GRADUAÇÃO

CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI DE NITERÓI


Especialização em Estimulação Precoce
Com Docência Superior

Público Alvo:
Graduados nas áreas de Educação, Saúde e Reabilitação

Prof. Responsável:
Rosa Maia - Terapeuta Ocupacional

Objetivo Geral:
Como integrante de equipe multiprofissional em Estimulação Precoce, espera-se que o aluno seja capaz da interlocução com outros elementos da equipe entre os diversos saberes das diferentes áreas da reabilitação, assim como de avaliar, planejar e executar atendimento especializado, integrando o portador de disfunções neuromotoras nos processos educativos e sociais.

Disciplinas:

* Bases Morfo-funcionais; do Sistema Nervoso;
* Diretrizes Fundamentais em Estimulação Precoce;
* Métodos e Técnicas em Estimulação Precoce;
* Construção Interdisciplinar do Saber em Saúde;
* Fundamentos Sócio-culturais da Construção do Sujeito;
* Terapias Complementares;
* Psicologia de Desenvolvimento;
* UTI Neonatal;
* Intervenção Precoce;
* Metodologia da pesquisa;
* Didática do ensino superior
* Legislação do ensino superior.

Início: setembro de 2009.
Carga Horária: 410h/a
Duração: aproximadamente 18 meses.
Dia da Semana: Sábados, duas ou três vezes por mês de acordo com o cronograma do curso.
Horário: 8h às 17h, com hora para almoço.
Unidade Pendotiba: Estrada Caetano Monteiro - 857
Investimento: 18 cheques de R$220,00.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

"Terapia Ocupacional é a arte e a ciência de dirigir a participação do homem em tarefas selecionadas para restaurar, fortalecer e melhorar o desempenho, facilitar o parendizado daquelas destrezas e funções essenciais para a adaptação e produtividade, diminuir ou corrigir patologias, promover e manter a saúde. Interessa fundamentalmente a capacidade , ao longo da vida, para desempenhar com satisfação para si mesmo e para outras pessoas aquelas tarefas e papéis essenciais para a vida produtiva e o domínio de si mesmo e do ambiente ". ( Hopkins et Smith , 1998 ).

Estimulação Precoce



De acordo com a Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994: 11), a Estimulação Precoce é conceituada como:
conjunto dinâmico de atividades e de recursos humanos e ambientais incentivadores que são destinados a proporcionar à criança, nos seus primeiros anos de vida, experiências significativas para alcançar pleno desenvolvimento no seu processo evolutivo.

Funções comuns aos membros da equipe:

- Participar da avaliação das crianças que se encontram somente em atendimento especializado e daquelas que estão no ensino regular, conforme os critérios estabelecidos no item “Avaliação e Atendimento”;

- Prestar informações e orientações à família e à comunidade escolar;

- Integrar os resultados de cada campo profissional em parecer conjunto;

- Elaborar relatórios sobre os resultados da avaliação e da orientação efetuadas nas instituições visitadas;

- Tomar parte ativa nos programas individuais destinados à criança e à família de acordo com o campo específico de atuação profissional;

- Propiciar a complementação do atendimento, sempre que necessário, por meio do encaminhamento a outros profissionais ou a outros atendimentos disponíveis na comunidade;

- Participar efetivamente das reuniões da equipe, com vistas a acompanhar o desenvolvimento da criança e atualizar o programa de intervenção;

- Participar da divulgação dos programas de atendimento e apoio às crianças com necessidades educacionais especiais;

- Participar de grupos de estudo, cursos de formação profissional (pós-graduação e outros) com objetivo de manter-se atualizado nas questões referentes à educação de crianças com necessidades educacionais especiais;

- Orientar e supervisionar as atividades realizadas por estagiários no campo de sua especialidade profissional;

- Zelar pelo estrito cumprimento dos princípios de ética profissional, tanto nos aspectos referentes à intimidade e privacidade das crianças e de suas famílias, quanto no que se refere a outros direitos inalienáveis.

Educação e Saúde

Para implantar ou implementar o modelo de inclusão na educação infantil, é necessário um compromisso efetivo no desenvolvimento de ações conexas entre educação, saúde e assistência social. Além do compromisso desses gestores, torna-se fundamental fazer cumprir o previsto nos documentos legais dos respectivos setores.

As ações de prevenção devem iniciar-se antes da concepção e prosseguir durante a gravidez e ao longo da primeira infância. A assistência médica e odontológica é imprescindível, especialmente devido ao fato de que as crianças são mais suscetíveis a doenças e infecções de todo tipo e à dentição frágil e mal formadas. Essa assistência deve consistir uma modalidade da vigilância regular da saúde física e mental dessas crianças. Ela deve

Assistência à saúde integral é indicada a todos os recém-nascidos, particularmente àqueles considerados de risco nas maternidades. Vale acrescentar que se evidenciam claros benefícios para a saúde e para o desenvolvimento do recém-nascido, a atenção individualizada em procedimentos de estimulação.

Da maior importância é a necessidade de se estabelecer um intercâmbio conveniente de assistência com os serviços materno-infantis e postos de saúde da comunidade, a fim de dar continuidade ao atendimento à saúde iniciado nos primeiros anos de vida. Nesse aspecto, cabe destacar a importância da imunização como recurso preventivo.

Para determinados tipos de deficiência, os progressos no campo da cirurgia oferecem a possibilidade de melhorar o estado de saúde, de atenuar ou mesmo superar os distúrbios no desenvolvimento. Do mesmo modo, aperfeiçoam-se continuamente os aparelhos e instrumentos corretivos, adaptáveis às condições individuais da criança. Para seu uso apropriado, contudo, esses aparelhos e instrumentos exigem uma planificação cuidadosa, de modo a se evitarem possíveis deformações secundárias decorrentes de sua construção e utilização inadequadas.

A atenção à saúde se estende também ao campo da genética, dado que existe um número apreciável de deficiências de origem congênita, cromossômica e/ou hereditária. Faz-se mister, portanto, incluir na assistência médica o exame de cariótipo, não só para melhor identificação do quadro clínico, como também para proporcionar aos pais aconselhamento genético, se for o caso. Outros fatores determinantes de deficiências de origem congênita, tanto física como mental, quando detectados, devem receber atenção da área de saúde durante os períodos pré, peri e pós-natais, juntamente com a prevenção de doenças infecto-contagiosas.

Com respeito à alimentação, observa-se que os regimes dietéticos, bem como os regimes especiais destinados a diminuir a severidade de determinadas deficiências de origem metabólica, vêm sendo colocados, cada vez mais, em evidência na busca do equilíbrio psicofísico das mães e de suas crianças.

Inclui-se também na assistência alimentar a complementação dietética para crianças desnutridas, ou com Doença Celíaca (intolerância do glúten), especialmente aquelas que, pela gravidade de seu estado, estão sujeitas à internação hospitalar. Dependendo da idade e da intensidade da doença, essas crianças são propensas a terem deficiência mental. Nesses casos, a complementação alimentar é necessária e o desenvolvimento de um programa específico de estimulação precoce tende a diminuir consideravelmente tal risco.

A Educação/Assistência Social deve se concretizar por meio do desenvolvimento de ações conjuntas para avaliação das condições pessoais, familiares, sociais e do meio onde a criança vive e que dificultam o seu processo de desenvolvimento infantil, educacional e de integração social. Exemplos de ações que podem favorecer à criança: informações e encaminhamentos para obter documentos e registro pessoal, benefícios econômicos assistenciais, acesso a programas nutricionais, órteses e próteses, medicamentos, serviços de apoio e orientação familiar, tanto os ofertados no âmbito da assistência social como em outras instâncias governamentais.

Há necessidade de que o profissional da assistência social realize uma avaliação precisa das condições sócio-familiares e das relações interpessoais entre os membros da família, procedendo-se a um aconselhamento aos pais em relação aos problemas detectados. Esse processo tem por objetivo favorecer o desenvolvimento de um ambiente favorável para a realização das ações relativas à coesão familiar, como base para o programa de inclusão na educação infantil. Nesse aconselhamento, prioriza-se no papel dos pais, as atividades e as iniciativas de autogestão, para que eles próprios se constituam como agentes de mudança integrativa

A educação de crianças com necessidades educacionais especiais vulnerabilizadas pela situação de pobreza, abandono, maus tratos e outras visa assegurar a necessária proteção social para garantir o seu desenvolvimento pessoal.

. Recomendações Gerais

· Elaborar estratégias viáveis para capacitação de profissionais da educação infantil na perspectiva da escola inclusiva.

· Viabilizar a discussão e reflexão deste documento entre todos os parceiros, nos estados, nos municípios, no Distrito Federal, nas Instituições de Ensino Superior e nas Organizações Não-Governamentais.

· Garantir a acessibilidade às instituições de educação infantil, eliminando as barreiras arquitetônicas e assegurando meios de transporte adequados.

· Criar estratégias para estabelecer parcerias entre as áreas de educação, saúde e assistência social voltados para a realização de programas para promover o desenvolvimento integral de criança com necessidades educacionais especiais.

· Orientar as famílias carentes para solicitarem à Assistência Social os recursos ópticos e audiológicos específicos para os alunos com visão subnormal ou deficiência auditiva, bem como equipamentos para alunos com deficiência física/motora.


Estimulação Precoce


" Terapia Ocupacional é a utilização terapêutica das atividades de auto-cuidado,trabalho e lúdicas para incrementar a função independente, melhorar o desenvolvimento e prevenir a incapacidade. Pode incluir a adaptação das tarefas ou do meio ambiente para alcançar a máxima independência e melhorar a qualidade de vida ". ( Hopkins et Smith, 1998 )